A data, 18 de maio, Dia da Luta Antimanicomial foi instaurada em 1987 após um Congresso Nacional de Trabalhadores de Saúde Mental, que surgiu como um movimento a favor da extinção de manicômios e instauração de práticas humanizadas de tratamento. Em 2019, a bandeira é combate aos riscos de retrocessos.
Em Balsas, o psiquiatra que atende no CAPS III, Dr. João Arnaud, falou sobre a data, especialmente para o Jornal Folha do Cerrado.
Dr. João Arnaud é Psiquiatra da Infância e Adolescência do HUFMA, CAPS III-Balsas. Residência em Psiquiatria pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Mestrando do Programa de Gestão em Serviços de Saúde – UNICEUMA.
O médico vê o Dia Antimanicomial como um movimento de vanguarda de seus direitos:
Dr. João afirma que no estado do Maranhão o movimento ainda está bem distante do ideal, mesmo assim, Balsas é um município que sai na frente, hoje, com o CAPS III com práticas bem diferentes:
Muitas mudanças já aconteceram através do movimento. “quando a gente não tem preconceito, diminui o estigma contra o paciente de saúde mental”:
Além dos direitos previdenciários, o deficiente de saúde mental também pode trabalhar, o que vai muito contribuir para a socialização:
