Com o tema ‘Com Maria sejamos leigos missionários, superando a violência e defendendo a vida’, o Festejo de N. S. do Perpétuo Socorro, no bairro Potosi, iniciou nesta última sexta-feira, 04/05 com o Chá da Mãe Maria e vai até o dia 13, com missas todos os dias às 19h00, Terço ao meio dia, na igreja da padroeira e comidas típicas, apresentações e brinquedos na praça da Liberdade.

De acordo com o pároco da Paróquia de Santo Antônio, pe. José Alberto, “as pessoas procuram a santa pelo que ela é. É uma santa para as horas urgentes. Quando é que a gente pede socorro? Naquela hora em que você olha para um lado, para o outro e não vê saída. Aí você recorre à Nossa Senhora, pela sua interpretação. Nós acreditamos ser atendidos, né. De acordo a urgência ou a necessidade de cada um.”.

A missa desta segunda-feira foi celebrada pelo pelo mesmo, acompanhado de pessoas de outras comunidades e acrescentou que “é muito bom estar aqui. Essas comunidades como paróquia são uma só. Então sempre vim aqui como paróquia, celebrar também dentro da nossa casa e fazer essa boa partilha da experiência missionária e como toda comunidade, a paróquia também traz como temática uma reflexão no que diz respeito à missão do leigo, quanto que ela é importante e necessária. Cada leigo não só deixar-se batizar mas também descobrir-se um missionário dentro da sua igreja e da sua comunidade, mas também uma reflexão que diz respeito a superação da violência e promoção da paz. Então, a gente louvo e agradece a Deus por tudo aquilo que os santos se inspiram em cada um de nós, principalmente a nossa senhora que muito tem a nos ensinar, que ela interceda de fato o nosso socorro em todas as urgências, sem tirar de nós o nosso compromisso, a nossa responsabilidade na construção de um mundo melhor.”.

Fiéis e devotos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro têm até dia 13 para pedir socorro às suas causas urgentes.

Os católicos sabem sobre as mudanças que aconteceram naquela paróquia do Potosi, onde os padres combonianos, gradualmente, foram substituídos pelos padres diocesanos. Para o pe. José Alberto, a alteração é algo normalmente gradual e “eu acredito que é um processo normal, diante de qualquer mudança, né? Ela exige um tempo de amadurecimento. É normal que tudo aquilo que os combonianos vivenciaram aqui, o seu jeito de evangelizar, esteja na mente e no coração do nosso povo, assim como de toda a nossa Diocese, mas todas as paróquias foram também se adaptando a outras realidades com os padres diocesanos, tanto que essa é a última (falando do festejo) que os padres combonianos estão saindo, mas a gente precisa dar um tempo. É um tempo de amadurecimento, um tempo de muito diálogo, de muito respeito, para que a comunidade vá trabalhando aquilo que vai mudar, que é normal que aconteça alguma mudança. Ainda que não fossem combonianos, né? Mas ao mesmo tempo a gente torce para que o atual pároco da comunidade de N. S.Perpétuo Socorro, padre João Filho e a comunidade tenham um bom diálogo e possa realmente fomentar uma ação missionária, que só venha engrandecer mais a evangelização nesta comunidade.’.

 

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