Demanda, nesse momento, limita o recuo

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago registraram mais um dia de movimentação negativa quarta-feira dia 31/08. As cotações perdiam, por volta de 08h40 (horário de Brasília), entre 3 e 6,50 pontos, levando o novembro/16 a ser negociado a US$ 9,44 por bushel, com o mercado ainda pressionado pelas perspectivas de uma grande safra se concluindo nos Estados Unidos.

“Aqueles que pesquisaram no campo produtividade, clima (nos EUA), concluíram que a soja tem rendimento 2,3% maior em relação ao ano passado, pulando para 49 bushels por acre”, explica Mário Mariano, analista de mercado da Novo Rumo Corretora. Assim, as cotações do fechamento do pregão anterior foram os mais baixos dos últimos 20 dias.

Dia 29/08, o reporte de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe um aumento do índice das lavouras de soja em boas ou excelentes condições para 73% e, assim, as expectativas para o novo reporte do USDA do mês de setembro poderia trazer a confirmação desse potencial e já começam a causar especulações sobre o caminho dos preços.

O que limita essas baixas ainda são as informações da demanda, que ainda são importantes. As vendas registradas somente durante esta semana já somam 519 mil toneladas, como explica Mariano. No entanto, o analista afirma ainda que essas compras só não acontecem de forma mais rápida em função de uma alta do dólar, a qual eleva os preços e acaba tirando parte do interesse dos compradores de forma pontual, aguardando preços que pudesse ser ligeiramente mais atrativos.

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