
A procura pela vacina contra a febre amarela tem sido intensa por todo o Maranhão. Mais de 120 mil pessoas já se vacinaram contra a doença somente este ano, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Um possível surto de febre amarela no país foi a principal razão para que muitas pessoas corressem às Unidades Básicas de Saúde (UBS) por todo o estado em busca da vacina, mesmo que a SES tenha informado que não existe surto no Maranhão.
Em contrapartida, o Ministério da Saúde divulgou recomendação de administração da vacina para quem viajar para os 217 municípios do Maranhão, fazendo com que a procura voltasse a aumentar por todo o estado.
O superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Graça Lírio, informou que o Governo do Estado precisou realizar ações por todo o estado no sentido de garantir a vacina, obedecendo alguns critérios.
“Equipes estão levando a vacina à zona rural da região metropolitana da capital e em áreas onde houve confirmação de circulação do vírus nas décadas passadas, ou mais recentemente de pessoas que foram contaminadas e passaram pelo local, mesmo que não sejam do Maranhão”, relatou Graça Lírio.
Pelo menos 15 regiões da zona urbana estão sendo alcançadas pelas ações de vacinação e 24 da zona rural, somente da área metropolitana. Segundo a SES, ainda não houve problemas com de falta de abastecimento pelo estado.
Quem deve se imunizar
As pessoas de 5 a 59 anos que já tomaram pelo menos uma dose da vacina anteriormente já estão imunizadas e não precisam se vacinar. Quem nunca foi vacinado contra a febre amarela precisa administrar uma dose.
As pessoas que tem 60 anos, ou mais, que já receberam pelo menos uma dose da vacina durante a vida, já podem ser consideradas imunizadas. Entretanto, os que nunca tomaram só poderão receber a dose da vacina apenas após avaliação médica e se residirem em área de risco ou forem viajar para essas áreas.
Para as gestantes, a vacina é contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para áreas de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da avaliação.
As mulheres que amamentam crianças com a até 6 meses de idade não vacinadas deverão ser vacinadas somente se residirem ou forem se deslocar para áreas com transmissão ativa da doença. Devem, ainda, suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação.
Para aqueles que vão viajar para as áreas de risco, deve-se administrar uma dose pelo menos 10 dias antes da viagem, respeitando as precauções e contraindicações da vacina.
Fonte: O Estado