Teve início este mês e deve ir até o fim de setembro o vazio sanitário. Período em que as áreas destinadas ao cultivo de soja não pode receber nenhum plantio.
Essa medida tem o objetivo de evitar um foco de ferrugem asiática, uma das doenças da soja que mais causam prejuízos para os agricultores e a fiscalização é feita pela AGED – Agência Estadual de Defesa Agropecuária.
O vazio sanitário funciona como uma barreira que ajuda a quebrar o ciclo do fungo que causa a ferrugem asiática, uma doença que pode destruir lavouras inteiras de soja. No Maranhão, o vazio sanitário foi criado por uma portaria da Agência Estadual de defesa Agropecuária, em 2011 e desde que foi criado os focos de ferrugem asiática estão dentro do limite suportável, mas qualquer descuido pode resultar em grandes prejuízos.
Desde que começou a proibição de plantas vivas nas áreas usadas para o cultivo de soja, a AGED de Balsas já fiscalizou mais de 60 mil hectares, em 32 propriedades e em quase todas elas foram encontradas situações favoráveis ao surgimento dos focos de ferrugem.
O vazio começou agora dia 1º de agosto e vai até 30 de setembro, num período de 60 dias sem soja viva no campo.
O plantio é realizado mais cedo para poder fugir da época de maior voracidade da doença. O controle com fungicida, que é o meio mais usado e mais eficiente, exige muito cuidado, respeitando a dosagem, prazo de aplicação e período de reentrada. Tudo para a doença não adquirir resistência.