Aluna do Marista/Balsas concorre ao Prêmio Jovem da Água de Estocolmo – Etapa Brasileira 2019

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    A orientadora Anna Cláudia e a estudante pesquisadora Ellaine Françoise.

    A estudante Ellaine Françoise de Sousa Santos, do 3º ano do Colégio Marista de Balsas, já se encontra de malas prontas para a cerimônia de premiação do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo – Etapa Brasil 2019, que dia 04 de junho, em São Paulo.

    Com o título “O uso das sementes da Moringa para a purificação da água” é que através da planta Ellaine descobriu que a limpidez da água pode chegar a 90% de pureza, por um custo zero, já que o vegetal pode ser cultivado em quintais ou pomares, em qualquer terreno. Ellaine transforma as sementes da Moringa em pó que é misturado à água lamosa ou impura e que em poucas horas pode ser consumida.

    A balsense Ellaine Françoise é a única maranhense e estudante fora do estado de São Paulo a ter sua pesquisa na finalista do concurso. Ellaine, com toda sua timidez é orientada pela professora de Ciência e Biologia Anna Cláudia Tomaz, contou à reportagem da Folha do Cerrado, que sempre foi sua vontade de descobrir algo que ajude a transformar o mundo. Daí nasceu a ideia de trabalhar na pesquisa de algo que vem colaborar para a humanidade, especialmente as mais fragilizadas.

    Aluna aplicada, Ellaine ainda terá que defender seu projeto diante de um seleto conselho, que lhe darão a nota final. Segundo a professora e orientadora Anna Cláudia, “a grande vontade de que este projeto seja aprovado é que fará com que ela traga o resultado para o Maranhão, e é o que fará Ellaine definir com muita desenvoltura a manipulação e as vantagens da sua pesquisa”. Afirmou.

    Sobre o prêmio

    O Prêmio Jovem da Água de Estocolmo (Stockholm Junior Water Prize – SJWP) reúne jovens inovadores entre 15 e 20 anos de todo o mundo, encorajando seu interesse em desafios relacionados à água e sustentabilidade. Criado em 1997 pelo SIWI – Instituto Internacional de águas de Estocolmo (Stockholm International Water Institute), o prêmio é organizado anualmente em duas etapas: uma nacional, realizada em cada um dos países participantes, e uma internacional, na qual ocorre a grande final.

    Em 2018, a segunda edição do prêmio ocorreu em Brasília, como parte da programação do 8º Fórum Mundial da Água, o maior evento sobre o tema no mundo. Realizado pela primeira vez no Hemisfério Sul, o Fórum contou com a presença de 120 mil participantes, de 172 países, configurando-se como a maior edição já ocorrida na história.​ O estudante vencedor da etapa 2018 foi Guilherme Catharino, da Escola Senai “Jorge Mahfuz” em São Paulo. Motivado pela crise hídrica pela qual passou sua cidade, o autor do projeto SIMECHR- Sistema de Monitoramento e Comando Hídrico Residencial, desenvolveu uma aplicação para instalações prediais, empoderando os consumidores para combaterem desperdícios.

    O SJWP conta com a participação de milhares de jovens de mais de 30 países. A etapa internacional ocorre em Estocolmo na Suécia, durante a Semana Mundial da Água de Estocolmo (Stockholm World Water Week). A princesa Vitória da Suécia é a patrona do prêmio.

    A motivação da comissão organizadora do SJWP no Brasil engloba:

    • Incentivar o desenvolvimento da ciência como alicerce para a resolução de problemas práticos e conflitos hídricos;
    • Promover um ambiente que encoraje a prototipação, a criação de modelos de negócio e o empreendedorismo para todos os participantes;
    • Desenvolver a capacidade de expressão dos jovens envolvidos;
    • Fomentar a criação de redes de contatos, que são conquistas para toda a vida;
    • Mostrar ao mundo o potencial criativo e inovador do Brasil.
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