A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) realiza etapa de conclusão do Relatório de Monitoramento dos Focos de Incêndio e Queimadas dentro da extensão do Parque Estadual do Mirador, que é uma importante área de conservação brasileira, com área total de 437.845 hectares.
Para o responsável do Laboratório de Geoprocessamento da SEMA (LABGEO), Adauto Pestana, o trabalho realizado através de análises técnicas serve para a identificação dos possíveis focos de queimadas. “Através deste trabalho, é possível constatar as áreas afetadas pelas queimadas dentro da Unidade de Conservação, a partir desta análise, que serão definidas estratégias de prevenção, reflorestamento e recuperação das mesmas,” disse .
“A partir das imagens de satélite, conseguimos identificar o que denominamos “cicatriz” de queimadas. O Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) realiza um trabalho que é a identificação desses pontos em tempo real, o que nos auxilia no reconhecimento das manchas que se trata da área exata, extensão territorial e propriedades afetadas”, acrescentou Adauto.
Equipes da SEMA estão em campo realizando a verificação dos focos para o desenvolvimento de soluções e operações no combate a queimadas na região do Parque do Mirador. Ressaltando que cada imagem de satélite cobre boa parte do estado, aproximadamente 180 km de área. O trabalho técnico inclui a utilização de dados referentes à ocorrência pontual de queimadas (disponibilizadas pelo SIG Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE através do portal http://www.inpe.br/queimadas/portal), vista a este locais (por meio de navegação teleguiada por GNSS), bem como registro fotográfico.
A partir dos comparativos são mensuradas as áreas efetivamente queimadas, bem como as áreas regeneradas e/ou em regeneração neste interstício em comparativo com o mesmo período do ano passado, permitindo ainda armazenar as informações para comparativos futuros.