Material é avaliado em R$ 13 milhões de reais, resultado de diversas operações deflagradas entre 2019 e 2020
A Inspetoria da Receita Federal do Porto de São Luís, com apoio do Fórum Nacional de Combate à Pirataria e Ilegalidade (FNCP), iniciou nesta semana a destruição de cerca de 72 toneladas de cigarros contrabandeados no Maranhão. A destruição total da carga, avaliada em R$ 13 milhões, será realizada em duas etapas: trituração e incineração, com o tempo aproximado de duas semanas.
A ação é resultado de diversas operações realizadas no estado, pela Receita e órgãos parceiros (Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar), contra o crime organizado. A maioria dos cigarros é de origem paraguaia, entretanto, marcas com origem em outros países, como as coreanas, também começam a entrar ilegalmente no país e disputar essa fatia do mercado ilícito.
Em 2020, este é o segundo procedimento do tipo realizado no Maranhão. No mês abril, a Receita e o FNCP destruíram 300 toneladas de cigarros contrabandeados, avaliados em R$ 54 milhões. A destruição irá liberar espaço físico nos depósitos da Receita para a intensificação das ações policiais de repressão e combate ao contrabando.
O contrabando de cigarros no Maranhão causou prejuízos de R$ 164 milhões em impostos em 2019. Por outro lado, o crime organizado movimentou cerca de R$ 160 milhões no ano passado com o contrabando. Além da capital São Luís, alguns dos municípios mais afetados pelo contrabando de cigarros são Turilândia, Serrano do Maranhão, Guimarães, Santo Amaro do Maranhão e Paulino Neves.