As projeções indicam chuvas acima da média para o período.

Desde o final do ano passado, acompanhamos os extremos de precipitação que ocorrem sobre o território nacional. Tivemos episódios de excesso de chuvas na Bahia e Minas Gerais, chuvas frequentes sobre o Maranhão, Tocantins e Goiás, e a severa estiagem que atinge o Centro-Sul do Brasil.

No mapa abaixo podemos ver a quantidade de dias que não houve o registro de chuva sobre o país. Assim, quanto mais vermelho o mapa, menor é a quantidade de dias com chuvas. Ao passo que as áreas na cor branca representam os pontos mais chuvosos.

É evidente que os destaques em vermelho ficam para a região sul, em especial Rio Grande do Sul e metade sul do Mato Grosso do Sul. Nestes últimos 30 dias, o norte da Bahia e interior de Pernambuco, também tiveram poucos dias com o registro de chuvas.

Em contrapartida, a parcela centro-norte do Brasil registrou muitas chuvas nesses últimos 30 dias. Há pontos onde não houve momento de melhoria no tempo. E isso vem impactando a qualidade das lavouras na região, além de dificultar os tratos culturais e o manejo no campo.

Existe também uma preocupação com a possibilidade da ocorrência de invernada nas primeiras semanas de Fevereiro, justamente no período em que a colheita da soja e o plantio da segunda safra avançará de forma mais significativa.

As projeções indicam a formação de um corredor de umidade no final do mês de Janeiro e chuvas acima da média para o período nas primeiras semanas de Fevereiro. Sobretudo em áreas em que as chuvas estão ocorrendo com maior intensidade e frequência, como nas áreas produtoras do Matopiba, Pará Minas Gerais e Goiás.

A confirmação destas chuvas poderá ocorrer no final deste mês de janeiro, com as atualizações das projeções matemáticas, apresentando um melhor detalhamento de como será o comportamento dessas chuvas.

 

Fonte: Agrolink

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