O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), disponibilizou, na última segunda-feira, 10, ampla análise da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) para o Maranhão, que reúne informações sobre os efetivos dos rebanhos, criação de algumas espécies da aquicultura e a geração de produtos de origem animal.

O estudo, que avalia a evolução do setor pecuário municipal maranhense entre 1998 e 2018, foi construído com base em levantamento de dados realizado e divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Acesse o arquivo completo aqui: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/outras-publicacoes/333.

A PPM é composta pelo efetivo de rebanho, produção de origem animal, número de vacas ordenhadas e produção da aquicultura. Os rebanhos são divididos em oito espécies: bovino, bubalino, equino, suíno, caprino, ovino, galináceos e codornas.

Já os produtos de origem animal dividem-se em: leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel de abelha, casulo do bicho-da-seda e lã. Além disso, há a produção da aquicultura, onde são englobadas mais de 24 espécies de peixes e mariscos.

Pecuária

O presidente do IMESC, Dionatan Silva Carvalho, analisa que a pecuária no Maranhão é bastante representativa, haja vista que a criação de animais é bastante capilarizada, notadamente ao longo do leste e noroeste do território.

“Em maior ou menor grau, todos os municípios têm participação no total da produção de origem animal, seja leite, ovos ou mel”, pontuou o presidente.

Rebanho maranhense

Em 1998, o rebanho bovino representava 41,3% do total do rebanho maranhense, passando para 62,4% em 2018. Ao longo desse período, cresceu em média, 3,5% ao ano, assinalando o maior crescimento médio entre os rebanhos, o que o manteve no posto de maior efetivo animal no Estado.

O município com maior efetivo de rebanho bovino no estado é Açailândia, com 327.689 cabeças e concentra 4,2% do rebanho total do estado.

Produção de origem animal maranhense

Quanto à produção de origem animal, o leite apresenta-se como o produto mais representativo do Maranhão, em termos de valor. O município de Açailândia detém a maior produção (39.637 mil litros). Apesar de não ser o mais representativo, o mel apresentou o maior crescimento médio na produção (24,5% ao ano), levando a produção de 28.465 kg em 1998 para 2.261.672 kg em 2018.

Com base nesse resultado, o Maranhão ganhou 10 posições no ranking dos maiores produtores de mel do Brasil, saindo da 18ª colocação, em 1998, para a 8ª, em 2018.

Ao levar em consideração a produção regional, o Maranhão ocupa a 3ª colocação entre os estados do Nordeste, em 1998 ocupava a 6ª posição. A maior produção do estado está localizada em Santa Luzia do Paruá, 7º município com maior produção do Brasil.

 

Fonte: Imesc

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