Parabéns aos agricultores, que com muito esforço e coragem levam nas costas e na tecnologia a “raiz que sustenta nossas vidas”.
No dia 20 de março, comemora-se o Dia Mundial da Agricultura. Esta prática, tem ganhado cada vez mais importância, devido aos contextos sociais que se vivem atualmente. A prática da agricultura na história do homem foi o passo decisivo para o desenvolvimento humano. Para além dos alimentos produzidos para uso dos seres humanos e dos animais, a agricultura produz também, mercadorias tão diferentes como flores e plantas ornamentais, fertilizantes orgânicos, produtos químicos industriais, fibras, combustíveis e outros. A necessidade do homem trabalhar a terra para daí extrair alimentos, é uma questão de sobrevivência, mas a atração que o homem urbano sente pela atividade agrícola não se explica só pela vontade de conhecer outros sabores que não apenas os oferecidos pelas prateleiras dos supermercados. Tem raízes mais profundas, uma vontade natural de evasão do ambiente urbano e de retorno a um trabalho em contato direto com a natureza.
AGRICULTURA EM BALSAS/MA
De acordo com o censo do IBGE de 2018 que divulgou área plantada com soja na região sul do Maranhão de mais de 600 mil hectares, 80% da produção Estadual. A produção de soja dos 07 municípios que formam o Polo Agrícola de Balsas ficou em torno de 2.3 milhões de toneladas de grãos, a maior da história.
Ainda em Balsas, a crescente demanda pela agricultura algodoeira vem transformando o cenário do cerrado, que ora vemos amarelo de soja ora branco de algodão, que teve, em 2017 plantio de 8.317 ha contra 7.027 de área plantada em 2016, com aumento de 1.290 ha, enquanto a soja passou 180.116 ha em 2016 para 187.144 ha de área plantada em 2017, com crescimento de 7.028 ha.
RESUMO HISTÓRICO
No início do século, o Brasil era superado por Canadá e Austrália, somando apenas 3,2% das exportações mundiais e disputando posição com a China, com 3%. De acordo com a FAO, o valor adicionado da agricultura por trabalhador também dobrou entre 2000 e 2015. No início do século, ele era de US$ 4.500, chegando a US$ 11,1 mil em 2015.
A expansão não se limitou ao Brasil. De acordo com a entidade liderada pelo brasileiro José Graziano da Silva, os países emergentes já representavam 20,1% do mercado agrícola global em 2015, contra apenas 9,4% em 2000. Além de Brasil e China, Indonésia e Índia foram os principais motores dessa expansão. Dos dez primeiros exportadores hoje, quatro são economias em desenvolvimento. O mercado mundial, enquanto isso, triplicou. O comércio agrícola, que movimentava US$ 570 bilhões em 2000, passou a registrar um fluxo de US$ 1,6 trilhão em 2016. A expansão econômica da China e a demanda por biocombustíveis foram os principais fatores desse crescimento.”. Conforme acentua o Estadão/Conteúdo.
O Brasil já é o terceiro maior exportador agrícola do mundo. Mas as mudanças climáticas podem representar um desafio real para a expansão produtora do país e gerar uma contração das vendas externas até 2050. Os dados são da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), que apresentou seu informe anual sobre a produção de commodities. No levantamento, o Brasil terminou o ano de 2016 com uma fatia de 5,7% do mercado global, abaixo apenas dos Estados Unidos, com 11%, e Europa, com 41%.
A safra recorde em diversas culturas por conta do clima favorável, sobretudo nas de soja e milho, levou a produção do país a um valor total de R$ 319,6 bilhões em 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A cifra, no entanto, é R$ 1,9 bilhão (ou 0,6%) menor do que a registrada em 2016 e interrompe um ciclo de sete anos de alta. A produção elevada tem relação direta com a queda no valor arrecadado: com oferta maior, os produtos ficam mais baratos no mercado.
As culturas que puxaram o valor total da produção para baixo foram, principalmente, as de milho (com queda de 12,7%), café (-13,3%), feijão (-28,8%), batata inglesa (-50,9%) e trigo (-41,9%). Soja e cana-de-açúcar apresentaram aumento no valor, de 6,8% e 5,1%, respectivamente.
A supersafra foi um dos motores para o crescimento de 1% da economia brasileira em 2017, após dois anos de retração. Sozinho, o agronegócio (incluindo as atividades de pecuária) respondeu por cerca de 0,7% desse avanço, segundo cálculos da economista Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro/Ibre, da FGV.
Com informações do G1, IBGE, AMAPA