No primeiro dia de funcionamento integral, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, registrou mais de 1 milhão de transações entre diferentes instituições até as 18h desta segunda-feira, 17/11. A marca, na visão do BC, é apenas o início de uma nova era na forma de fazer e receber transferências no Brasil.
A avaliação é de que o primeiro dia de operação ampla do Pix correu de forma “absolutamente normal”, com incidentes pontuais, o que é esperado para o primeiro dia de operações amplas, e com números expressivos, “comprovando a efetividade do novo meio de pagamento e o enorme interesse dos usuários”.
Segundo o BC, os sistemas apresentaram disponibilidade total e “pleno funcionamento ao longo de todo o dia”. Os incidentes identificados com as instituições financeiras e de pagamentos ocorreram principalmente nas primeiras horas de operação, e foram acompanhados de perto pelo banco, tendo sido solucionados rapidamente.
Em algumas situações, o crédito na conta do cliente foi feito em tempo superior ao exigido nos requisitos de nível de serviço — dez segundos —, mas esses incidentes foram considerados naturais pela equipe técnica do BC, dada a complexidade desse tipo de tecnologia. Números parciais até as 18h, segundo o BC:
-Quantidade de transações liquidadas: 1.005.028
-Valor em reais das transações liquidadas: R$ 777.324.881,92
-Valor médio das transações liquidadas: R$ 773,43
-Índice de disponibilidade das infraestruturas providas pelo BC: 100%
-Total de chaves Pix cadastradas (acumulado): mais de 73,1 milhões.
A tecnologia desenvolvida pelo Banco Central está disponível para clientes de 734 bancos, corretoras e instituições financeiras que operam no país.
O principal objetivo do sistema é aumentar a digitalização das transações financeiras no Brasil. Segundo o BC, a adesão também ajudará a aumentar a competição no mercado financeiro e reduzir o uso de papel moeda.
Com informações UOL