A Sessão Ordinária desta segunda-feira, 10/10, às 09h00, deverá tratar apenas do aumento ou não do salário dos vereadores e servidores da Casa do Eleitor de Balsas. Os legisladores tentaram aumento de 40%, mas foram impedidos de votos pelo valor por parte da população que lotou o plenário.
Empresários, advogados e profissionais liberais, além de professores, presenciaram a Câmara e movimentos contra os abusos foram criados com o mesmo fim. Para os grupos de movimentos anti aumento salarial, os professores e demais profissionais trabalham muito mais que os vereadores e não tem o direito de receber aumento, enquanto eles próprios, como os deputados e senadores se ão o luxo de prever o próprio aumento de salário.
Indignados, voluntários subiram à tribuna da Câmara e discursaram contra o aumento. Ressaltaram os pros e contra e impediram que o aumento fosse aprovado naquela sessão de terça-feira, 04/10, sendo remarcado para hoje, 10/10. Aquela foi a segunda sessão marcada para aprovação do aumento.
Profissionais de diversas áreas justificaram a aprovação da LDO, e disseram que o aumento é abusivo diante da problemática que vive a cidade de Balsas, hoje. Sem infraestrutura, sem pavimentação nas ruas de vários bairros e com a insegurança que vive o povo balsense, não se pode admitir mais um ato abusivo, que nos chame de “idiotas”. Disseram algumas pessoas durante as discussões no plenário da Câmara.
Algumas pessoas se rebelaram contra o aumento, disseram que melhor seria a redução do atual, porém a vereadora Fransuíla Farias logo apresentou sua proposta escrita em sulfite, pedindo redução para “01 salário” e explicou-se, dizendo que não precisa do salário da Câmara, porque já tem uma profissão, o que levou vários a segui-la, numa indireta forma de dizer que o vereador, criador de toda a confusão, Gilson da Bacaba, não tem outro fonte de renda senão o salário de vereador.