O Dia Mundial Sem Carro acontece no dia 22 de setembro? Além da proposta de estimular reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, qual o legado da data em prol do trânsito? Um dos grandes problemas nas vias ainda é o índice de acidentes envolvendo ciclistas. Dados do Infosiga apontam que o número de mortes de ciclistas por acidentes de trânsito aumentou de 170 para 198 no primeiro semestre de 2018 com relação a 2017. Além dos acidentes, quais seriam os “contras”? Na contramão dos problemas, os apps de transporte e de bikes compartilhadas surgiram como alternativas, principalmente econômicas. Por um lado, aplicativos como Uber e 99 estimulam motoristas a largar o carro em casa, se a ideia for sair para beber. De outro, os momentos de lazer e os trajetos curtos ao trabalho de bicicleta vêm se tornando um hábito que contribui com o meio ambiente e menos trânsito.
Além disso, enquete recente do Instituto Mobih, elaborada para verificar o que faria as pessoas se locomoverem mais por meio de bicicletas, indicou que 57,8% delas acreditam que segurança é entrave para a utilização de bike como meio de transporte. Outros 29,4% apontam a falta de educação dos demais condutores como principal obstáculo.
O que pode ser feito para mudar o comportamento do condutor? Quais são as tendências mundiais que podem transformar o conceito de mobilidade humana no Brasil? Como contribuir ainda mais para que as cidades tenham menos trânsito?
Por Lúcio Agberto