A BR 324, no trecho de Balsas até as margens do rio Parnaíba, divisa entre os estados do Maranhão e Piauí, são 108 Km de extensão. Área conhecida como Anel da Soja, que interliga quatro rodovias estaduais (MA-006; MA-007; MA-132 e MA-140) é marcado pela falta de pavimentação e conservação com pontes improvisadas, estrutura precária e péssimas condições de tráfego.
Diariamente, centenas de caminhões carregados de grãos trafegam na BR, que é a principal via para escoamento da produção agrícola da região conhecida como Ilha de Balsas com uma área superior a 60 mil hectares de lavouras, responsável por cerca de 300 mil toneladas de cargas, entre grãos, adubos e fertilizantes, transportadas por essa estrada.
Além das necessidades das lavouras, a cidade de Balsas é o principal polo comercial que atende os moradores de toda a região até a cidade de Ribeiro Gonçalves/PI. O asfaltamento é um anseio antigo de moradores, produtores rurais, caminhoneiros e população que utilizam a via para ir e vir. Para os produtores de soja, o tráfego na área de produção é precário e ameaçador por conta da fragilidade de duas pontes de madeira sobre os riachos Bacaba e Balsinha.
Segundo Allan Gorgen, Diretor de Operações da RISA S/A, empresa do setor do agronegócio, a manutenção da BR 324 é feita por produtores rurais da região, até 3 vezes por ano. “São obras de patrolamento, manutenção de pontes, colocação de piçarra em pontos críticos, para tornar possível o escoamento da produção na região. Este ano, começamos uma manutenção que já dura cerca de 15 dias, com previsão de ser concluída hoje, sexta-feira, 26 de maio. Onde fizemos cerca de 80 km de patrolamento para melhorar as condições de trafego”. Afirmou Allan.
Fonte: com informações da RISA SA/Diário de Balsas