Praça Elói Coelho ou praça do Banco do Brasil, Balsas/MA, é uma das praças mais belas da cidade, arborizada, iluminada e uma arquitetura que dá tontura, se o pai ou mãe acompanhar o filho nas voltas de bicicleta ou se dispor a correr atrás dos baixinhos. À noite, uma feira de artesanato embeleza mais ainda sob o alto arboredo de mangueiras, figueiras e oitis.

Artesanatos de várias espécies, bordados, pinturas e quadros e a culinária que desabrocha os melhores degustes da região, como Maria Izabel, churrasquinhos, salgadinhos ou o melhor que a criançada adora, como crepe, entre outros aperitivos infantis.

Pena que apenas um pula-pula lembra os tempos em que os pais passeavam com seus baixinhos, mas tá valendo. Falta música, como acentuou uma artesã, que há mais de 18 anos expõe seus trabalhos caseiros.

Luiza Martins, artesã de flores, diz que “falta animação para a feira. Para ela, só depende do Poder Público para trazer atrações, como folclore, para animar as pessoas e segurá-las por um tempo mais longo”.

Dona Helene, que há 08 anos expõe seus panos de prato e coisas de cozinha, bordados, diz que falta comprador, visitante, mas ela não sabe o que está faltando para chamar o povo.

Da Luz vende tupperware diz esperar que “os vereadores deem Parecer favorável para a pracinha. É muito linda, embora algum mato substitua as flores merecidas. Estou aqui há 14 anos. Vai fazer 15 anos que estou aqui. Esperamos o apoio do prefeito dr. Érik, como tendas, atrações musicais, para atrair nossos clientes de volta, além de dois guardas municipais para vigília e ronda até o final da feira”. Segundo Da Luz, além de pagar o espaço, a Associação dos Artesãos Artísticos de Balsas paga também pela iluminação, pelo transporte e pelo aluguel do espaço onde guardam as mesas e cadeiras. O pula-pula, que é da associação, ajuda nas despesas.

Frequentadora assídua de todas as quintas-feiras, ao cair da noite, a psicóloga Kátia Della Flora leva sua filhinha e esposo para curtir a noite em um ambiente a céu aberto e familiar. Para Kátia, “talvez falte mais divulgação. As pessoas acabam esquecendo que a gente tem esse atrativo. Se houvesse mais chamamento para a comunidade, acho que teria participação maior das pessoas. Talvez um brinquedo a mais poderia ser algo interessante, pois enquanto os pais lancham e até conversam, põem os assuntos em dia, as crianças brincam. Também uma música ao vivo, algo atrativo pode fazer o diferencial”.

Dona Carmem, artesã há 13 anos, que tem sua clientela fixa, diz que já teve tempos melhores e acha que “uns cantores, umas brincadeiras, dança, cultura, seria bom para animar e trazer um público pra se divertir. Tudo isso anima bastante. O centro tem que ter animação”.

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