A preocupação parte para a reeducação dos fazendeiros e proprietários de terras, principalmente aquelas onde a preparação para o pasto vem com as queimadas em pleno outono e verão.

A união entre órgãos municipais e privados foi o tema principal da tratativa que reuniu, preliminarmente,  o Corpo de Bombeiros, Meio Ambiente, Agricultura Familiar e regional da SEMA, em Balsas, para delinearem os preparativos de preservação e combate a incêndios, no período mais crítico do ano, que ainda está por vir, com o cessar das chuvas.

Em 2019 no Maranhão, foram registrados mais de 18 mil focos de incêndio, enquanto no último boletim, divulgado em novembro de 2020, o estado registrou média de 14 mil queimadas.

Além dos prejuízos que podem trazer aos produtores e criadores, as fumaças também propiciam maior dano à população, que em meio à pandemia do coronavírus acelera a preocupação no sistema respiratório, aumentando os riscos de doenças provocadas pela poluição.

Na manhã desta terça-feira, 04/05, o Corpo de Bombeiros, do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4°BBM), através de seu comandante Willys Pablo do Nascimento, mostra essa preocupação, principalmente com a carência de brigadistas para atuarem no plantão de combate a incêndios.

Chefe regional da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Maranhão – SEMA, Ribamar Cruz, propõe a orientação às comunidades. Ribamar também sinaliza que as queimadas não são proibidas.

Ambientalista atuante, o Secretário de Meio Ambiente de Balsas, Rui Arruda, fala sobre decisões que levem às preventivas para amenizar o alto número de incêndios, no município e na região.

Atuando sempre ao lado do pequeno lavrador, Francisco Miranda, é subsecretário municipal da Agricultura Familiar. Para ele, as reservas são as que mais preocupa a secretaria.

Na reunião, também foi colocada a proposta de convidar entidades públicas e privadas para dar apoio à causa, como AGED, AGERP, FAPCEN, Polícias Civil e Militar entre outras.

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