Um salto da zona rural para as escolas municipais. É isso o que vem procurando ministrar para os agricultores familiares o FNDE/PNAE.

Na manhã desta quinta-feira, 30/03, no auditório do Sebrae muitos pequenos agricultores obtiveram informações de como conseguir levar suas produções, comercializá-las no mercado e porquê isso deve ser feito dentro da comunidade balsense.

O evento contou com a presença do consultor do Sebrae Rômulo Rende, do engº Agrônomo da Sec. da Agricultura local Genivaldo Pereira, do secretário de Agricultura de Balsas Jean Fonseca, da coordenadora do Sebrae Sandra Barcelos, do coordenador do Núcleo de Práticas da Unibalsas Diego Andrada entre outros convidados.

Rômulo Rende apresentou vídeos sobre a comercialização em pequenas localidades, onde o dinheiro circula em todas as áreas de utilidades, como desde a mercearia do seu José, passando pelo carpinteiro, o leiteiro e produtor de queijo até a escola pública, fazendo um movimento circular. Ou seja, amoeda (R$), não deve sair da comunidade, uma vez que ele entra por vias secundárias, como o turismo entre outras, fazendo crescer a economia do município. Assim, se o pequeno agricultor produzir mais e melhor, não haverá necessidade de buscar certos alimentos ou alguns produtos fora.

Os produtores também questionaram sobre as vantagens, os entraves ou empecilhos, o que foram respondidos detalhadamente pelos interlocutores do governo federal e municipal, como Rômulo e Jean Fonseca ou Genivaldo.

Diego Andrada, da Unibalsas, sente-se preocupado com os recursos que poderão vir para o Maranhão e, especificamente para Balsas. Para ele, nosso agricultor deverá estar produzindo o suficiente para o consumo interno, em vez de comprar produtos de outras regiões ou estados.

https://www.youtube.com/watch?v=YX4Rto9DRLU

O secretário de Agricultura disse que uma feira permanente pronta para atender os produtos vindos da roça do agricultor familiar está sendo planejada, mas para isso deve-se primeiramente organizar o plantio e a produção, para suprir a demanda.

Mas como os produtores rurais de Balsas já estão calejados de ouvir a mesma promessa, desde os programas de governos anteriores, como o PAA – Programa de Aquisição de Alimentos, que não saíram dos sonhos do sertanejo, espera-se que este programa, por ter parceria com o Sebrae, e tem base na Resolução FNDE nº 4, de 2015, que assegura o PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar e garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica.

Dona Sirley da Silva, produtora rural da localidade Angelin, apresentou todos os seus documentos para dar exemplo de como começo seu empreendimento e comentou que registrou sua empresa pelo Sebrae para gerar ficar regulamentada e poder fornecer seus produtos para o comércio local. Ela foi contemplada como a melhor produtora de popa de frutas do município e aproveitou o momento para pedir apoio ao secretário de Agricultura, para poder fazer suas entregas como mais pontualidade, já que depois da criação da empresa ela disse ter aumentado sua carteira de clientes.

 

Das cidades que formam o polo do sul do Maranhão, da agricultura familiar, Balsas é a que apresenta maior valor de recursos liberados pela Secretaria de Educação Estadual, em 2015, que foi de R$ 1.646.792,00, enquanto em segundo ficou Riachão com R$ 464.976,00.

Os projetos do FNDE são selecionados e dão prioridade às classes mais excluídas, como assentados, indígenas e quilombos ou aqueles que são certificados como orgânicos e agroecológicos ou ainda grupos formais, informais e individuais, conforme acentuou o consultor Rômulo Rende.

Como o Sebrae vem dando total apoio ao programa, cedendo profissionais consultores e espaço físico para as discussões, palestras e exposições, Sandra Barcelos ressaltou a importância dos interessados em abraçar o program, procurar a entidade para se formalizarem o quanto antes, já que o governo exige a formalidade como garantia de que os pequenos agricultores têm realmente interesse em assumir o compromisso e assim colocar mais alimentos nas escolas e departamentos oficiais, além dos particulares, como feiras e mercados.

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