O Cortejo Cultural culminou no encerramento de uma semana em que departamentos ligados à Secretaria de Cultura municipal de Balsas estiveram em vários locais para levar o sentimento de cultura, cujo lema foi “Povo sem cultura não se levanta, se ajoelha”, com palestras e apresentações típicas da região sul maranhense e do próprio município, além de outras culturas trazidas de cidades e estados diferentes, como capoeira, Bumba Meu Boi, danças indígenas e fanfarras.
O Cortejo Cultural partiu da praça do Mercado Municipal até a praça de Alimentação, em frente o Ginásio Poliesportivo, que também mostrou, além da tradicional feirinha de artesanato, a feirinha cultural, exposição de fotos como a que esteve por um mês no Play Time e na UniBalsas “Retratos da Terra”, com fotografias da cidade pesquisadas por alunos do Pelotão Mirim e pinturas plásticas do pintor local Wellington Nascimento. O Colégio Marista participou com a própria banda, enquanto o seu diretor Ir. Nilton Dourado fez convite para a população para o Advan Premier da Temporada Artística do Teatro Marista 2019/2020.
Balsas, hoje, busca resgatar sua identidade própria, que praticamente não existe, vive da introdução de tradições e culturas de várias regiões do Brasil, por ser uma cidade criada em função de desbravadores e viajantes que se aportavam, vindos de vários lugares, em busca de novas descobertas e melhores condições de vida. Miscigenada, Balsas continua inserindo migrantes e juntamente com eles introduzindo costumes, sotaques, dialetos e, claro, festividades, datas comemorativas e culinárias diversas – a exemplo do CTG – Centro de tradição Gaúcha – que acabam levando às origens de um município sem cultura propriamente dita local.
Apaixonado pelas tradições e pela arte das manifestações culturais, o Secretário de Cultura de Balsas, o ludovicense Clério Nascimento, é um dos persistentes na conquista destas manifestações e busca levar à população o sentido de se conhecer a cultura quando repete o a frase composta em uma faixa carregada por uma banda de fanfarra “um povo sem cultura, ele é fraco, ele é frágil”.
Celebrado anualmente no dia 5 de novembro, o Dia Nacional da Cultura, estabelecido por lei em 1970, marca o aniversário de nascimento do jurista, político, escritor e diplomata Rui Barbosa (1849-1923).