Mesmo sem a presença do senador Roberto Rocha (que de acordo com informações, na hora do embarque de Imperatriz o senador recebeu a notícia de que seu filho Paulo Roberto teria viajado às pressas para São Paulo nesta madrugada, após passar mal e ter sido internado, o que fez desviar o vôo para São Paulo), o V Seminário de Revitalização dos Rios Maranhenses e suas Nascentes aconteceu na manhã desta sexta-feira, 22/09, no auditório do Colégio Marista e contou com a participação do superintendente da CODEVASF Janes Braga; ten. Sony  do Exército Brasileiro; Clodomir Paz, assessor do Sen. Roberto Rocha (prevista para o próximo dia 26/09 filiação ao PSDB); Liviomar Macatrão, do Instituto das Cidades Solidárias; Francisco de Assis Conceição, diretor da Universidade Federal do Maranhão; Márcio Pontes, prefeito de São Felix de Balsas, representando a Câmara de Vereadores Gilson da Bacaba, Talita Pavellich, Graciliano Reis, Painha Fialho, Nelson Ferreira; do vice-prefeito Celso Henrique Borgneth; secretário municipal do Meio Ambiente, Rui Arruda; secretária de Governo e Articulação Política, Edelice Dias Borges; presidente do Iderb – Instituto de Defesa do Rio Balsas, Miranda Neto; vice-presidente da ADCMA – Associação em Defesa da Cachoeira do Macapá, João Carlos e Tribal Ong- Trilheiros de Balsas representada Anderson, além de uma grande quantidade de estudantes de escolas particulares.

Maioria do público presente foi de estudantes.

O rio Balsas, afluente principal do rio Parnaíba, vem sofrendo grandes ameaças de afogar num deserto devidamente assoreado motivado pelo desmatamento constante, que dá espaço para a agricultura mecanizada e criação de animais. Mas, de acordo com vistorias feitas na última expedição pela organização não governamental Iderb – Instituto de Defesa do Rio Balsas, no dia 03 de setembro, acompanhado pela SEMA, ICMBio, Ibama, MPE, Meio Ambiente municipal e a imprensa local, constatou-se que mesmo com expedições anteriores, audiências públicas e negociações, o desmatamento ficou longe de ser barrado, o que culminou em mais nascentes mortas.

Miranda Neto (Iderb), João Carlos (ADCMA) e Guri (Tribal)

Diante da situação em que se encontram os rios e riachos da região, o Seminário mostrou-se pouco representativo para os presidentes da ongs Iderb, ADCMA e Tribal, que pediram soluções imediatas, como Miranda Neto (Iderb) que falou dos problemas que estão levando à seca do rio Balsas, como a falta de consciência da população. Miranda Neto aborda os maiores problemas que afetam a matança  do rio Balsas:

João Carlos, vice-presidente da ADCMA, ressaltou a importância de manter-se intacta a cachoeira do Macapá, pela sua peculiaridade exuberante e pelo mínimo que poderá oferecer às comunidades que dela vivem, extraindo o sustento de centenas de famílias.

Anderson, que falou em nome da ong Tribal, cujo presidente Guri estava presente, disse que “o grande problema são as construções feitas nas margens dos rios que agridem o meio ambiente”. Anderson revelou que sua ideia é “capacitar os ribeirinhos para coletarem sementes para a revitalização das nascentes e córregos, mas para isso é preciso que haja uma remuneração, para que ele largue seus afazeres e se dedique a cuidar melhor das matas ciliares e sua vegetação”. O ambientalista ressaltou ainda, que não adiante plantarem qualquer árvore senão as “pioneiras” ou nativas.

Diante de tantos questionamentos, Liviomar Macatrão, assessor do senador Roberto Rocha, respondeu à pergunta final do V Seminário, feita pelo repórter deste Jornal:

O vice-prefeito Celso Henrique fez uma breve análise do V Seminário e concluiu com sua opinião sobre os fatos que ocasionam a deterioração dos rios, mas aclamou de mudanças na política e defendeu a posição do município, acionou a união da sociedade para mais discussões entre órgãos não governamentais e autarquias para criar caminhos que determinem as soluções.

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