A assinatura se deu nesta quarta-feira 24/04, em frente à fachada do velho prédio da antiga Liga Operária (hoje em escombros e moradia para malfeitores) e aos olhos de alguns vereadores, de servidores públicos, presidentes de associações, da imprensa, além de transeuntes e trabalhadores que voltavam para suas casas. O prefeito Dr. Erik Augusto Silva assinou a Ordem de Serviço do futuro Restaurante Popular, que segundo o gestor, tem o prazo de 06 meses para a entrega do prédio, pela construtora Círculo.
Dr. Erik ressaltou a importância da localidade dizendo que irá beneficiar não só às pessoas do Bolsa Família ou de baixa renda, mas que deverá ser “bem vindo também aos comerciários, funcionários de empresas do centro e pessoas dos bairros que estarão resolvendo algo nos bancos ou fazendo suas compras, que não precisarão se preocupar em ir para casa, tendo um local onde a comida oferece qualidade por um preço de baixo custo”. Disse ainda que, sobre as pessoas que vem dos bairros mais distantes e de outras cidades vizinhas, que “precisa-se alimentar a pessoa que apenas vem com dinheiro contado da passagem de volta, não tem onde comer e ela vai poder comer aqui antes de viajar”.
Orçado em R$ 393.000,00, a construção será totalmente custeada pela prefeitura, com dinheiro do contribuinte, conforme acentuou o gestor, vindo através dos tributos (ISS, ICMS, IPTU…) pagos pela população.
Num valor estipulado de R$ 3,00 “é muito bom! Imagina o impacto na vida dos moto-taxistas. Eles, com menos da metade de uma corrida vão ser beneficiados com uma comida rica em proteína, carboidrato, verdura, fruta, sobremesa. Então, nutricionalmente balanceada”. E brincou, dizendo que o Restaurante Popular não vai quebrar nenhum outro restaurante, mas que em São Paulo via não só pessoas comuns mas pessoas de gravata e carro parando nesses restaurantes populares em vez de andarem quilômetros, gastando gasolina, em meio a uma crise. Esse é mais um sonho, segundo o prefeito, que vai se concretizar.
Para garantir a continuidade da qualidade do restaurante, o governo estadual deverá entrar com 600 refeições, enquanto a prefeitura manterá os beneficiários do Cras 1 e do Cras 2 com 150 refeições cada, somando 300 ‘bandecos’ diariamente.
O presidente da Câmara Municipal de Balsas, vereador Moisés Coelho, também endossa a Ordem de Serviço.