O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 1,44 % em setembro, a maior alta desde julho de 2013, ficando 0,56 ponto percentual acima da taxa de agosto. No ano, o índice acumula alta de 4,34% e, nos últimos doze meses, de 4,89%, resultado bem acima dos 3,78% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2019 o índice foi 0,37%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em que em agosto fechou em R$ 1.191,84, passou, em setembro, para R$ 1.209,02, sendo R$ 645,56 relativos aos materiais e R$ 563,46 à mão de obra.
Com índice acima de outros estados do nordeste, com desoneração da folha de pagamento de empresas do setor, o Maranhão disparou em custos médios, R$/M² 1175,74, acima até mesmo da médio da região que ficou em 1127,78. Sem desoneração da folha de pagamento de empresas do setor, o estado ficou em 1254,27.
A parcela dos materiais com alta em diversos segmentos, subiu 2,55%, o maior índice da série com desoneração, iniciada em 2013. Os aumentos observados foram de 0,95 pontos percentuais em relação ao mês anterior (1,60%), e 2,28 pontos percentuais em relação a setembro de 2019 (0,27%).
Já a taxa da parcela da mão de obra, com dois reajustes observados, foi 0,20%, subindo 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,09%) e caindo 0,27 ponto percentual em relação a setembro de 2019 (0,47%).
Os acumulados no ano são 6,59% (materiais) e 1,85% (mão de obra). Em doze meses, os acumulados foram 6,90% (materiais) e 2,62% (mão de obra).
Região Norte registra maior variação mensal
A Região Norte ficou com a maior variação regional em setembro (1,81%), devido à alta significativa na parcela dos materiais em todos os estados e ao acordo coletivo no Pará.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,62% (Nordeste), 1,33% (Sudeste), 1,06% (Sul) e 1,52% (Centro-Oeste). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.221,08 (Norte); R$ 1.127,78 (Nordeste); R$ 1.258,43 (Sudeste); R$ 1.255,02 (Sul) e R$ 1.208,09 (Centro-Oeste).
Entre os estados, Sergipe teve a maior variação mensal (2,91%), devido à alta observada na parcela dos materiais.
O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Fonte: IBGE