Momento da decolagem da aeronave de Balsas/MA para Fortaleza/CE. Aeroporto iluminado pelos carros e motos da cidade.

O médico pediatra dr. Cazuza foi leva às pressas nesta noite de carnaval para Fortaleza/CE. O médico passou mal durante momentos de alegria neste domingo, levado pelos socorristas para o HBU – Hospital Balsas Urgente, vítima de uma parada cardíaca, de acorde com informações no hospital, mas o quadro foi agravando e tendo que ser encaminhado para um centro mais avançado.

Enquanto dr. Cazuza era socorrido no HBU, muitos médicos plantonistas e os fora de plantão faziam presença nos local. Conforme o secretário de Saúde, dr. Luis Flávio, que se encontrava presente no hospital, dr. Cazuza estava sendo diagnosticado, aparentemente sem muitas complicações.

Um dos mais antigos médicos do município, dr. Cazuza, já com mais de 70 anos, é respeitado pela sua lealdade e compromisso com a profissão.

Em meio ao carnaval deste domingo, o locutor Xavier anunciou para a população carnavalesca, que brincava na avenida Raimundo Félix da necessidade de iluminação no aeroporto de Balsas, o que movimentou o deslocamento da polícia militar, corpo de bombeiros e da guarda municipal, em organizar os automóveis voluntários que se deslocavam em direção ao aeroporto, imediatamente.

De acordo com o médico dr. Isaak, que também estava iluminando o aeroporto, “dr. Cazuza é um grande amigo, e acima de tudo, um exemplo de médico: dedicado e pronto para qualquer emergência, com a mais simples das atitudes. Não poderíamos ver nas redes socais um pedido deste e recusar”.

Por mais de duas horas, pacientemente os motoristas e pilotos de motocicletas se colocaram enfileirados nas laterais do aeroporto, no aguardo da decolagem da aeronave, que levou o médico para a cidade de Fortaleza/CE. Uma demonstração de humanismo, mesmo quando em festa.

Baú, da Agrovida, vê este momento de humanismo como uma espécie de reconhecimento da população, “todo mundo correu para iluminar o aeroporta e continua aqui, mesmo com esta demora toda da ambulância e da organização. Vamos ficar até a partida do avião. O médico precisa de nós. Se nós precisamos dele por algum tempo, porque não agora fazer o que é preciso?”. Ressaltou o empresário agrícola.

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