Com a fachada típica de comemoração dos 100 anos de aniversário de Balsas/MA, desde a entrada e penduradas em postes no corredor da folia, fantasias que lembram os velhos carnavais e as celebridades que usavam os fofões e máscaras, brilharam nos olhos de pelo menos dez mil pessoas que lotaram a avenida Raimundo Félix todas as noites de carnaval.

O tema deste ano foi “Carnaval 2018, 100 anos de Alegria”. Uma parceria entre a prefeitura e governo do Estado, realmente foi só de alegria, como disse o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar de Balsas e região, cel. Juarez Medeiros, um carnaval sem violência e talvez o primeiro sem homicídio: “foi com planejamento, compromisso e dedicação de todos os atores (policiais) envolvidos, conseguimos garantir a tranquilidade no carnaval, nos 13 municípios do 4° Batalhão. A PM empregou diariamente uma média de 130 policiais de serviço nos municípios.”. Sempre cordial aos seus companheiros de batalha, ele voltou a agradecer aos plantonistas, confessando, em rede social: “Agradeço a cada PM, as prefeituras que fizeram parceria, destacando a de Balsas, as guardas municipais que ajudaram bastante, ao corpo de bombeiros, Polícia Civil, Samu aos foliões que na sua grande maioria brincaram e não brigaram.”.“Aconteceram casos isolados de briga, na maioria entre mulheres.”. Acrescentou o comandante.

O Carnaval do Centenário movimentou toda a cidade, fosse nos clubes, praças, ruas ou quintais como o tradicional bloco das Andorinhas e Véia Ester ou novos como Luis Correios etc.

Por conta dos participantes, todo mundo estava abastecido com isopores e o famoso caldo de carne moída ou mocotó.

Na casa do prefeito, populares e convidados participaram, com fofões, mantendo a tradicional festa que dona Lurdinha, sua mãe, faz quando pode estar aqui. Mesmo assim, muita bebida e caldos à disposição, para minimizar a ressaca até a hora da festa no corredor da folia, na avenida.

Ambientes diferenciados, como no sertão, é algo que está ficando mais comum, por ocasião da violência nos centros urbanos. Muitos vizinhos de chácaras, como o bloco das Cumbucas, na beira do Rio Balsas, se uniram para fazer uma só festa. Ou um proprietário convida amigos e parentes, contratam segurança particular ou soltam os cachorros e fazem suas fanfarras longe dos movimentos.

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