Trabalhadores da educação reuniram-se em assembleia hoje e decidiram pela aprovação a adesão da categoria ao movimento nacional de paralisação nas universidades

Os trabalhadores em educação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), reunidos em assembleia geral nesta terça‐feira, 20/09, aprovaram a adesão da categoria ao movimento nacional de paralisação nas universidades aprovado pela Plenária Nacional da Fasubra dos dias 7, 8 e 9 de setembro. Ainda no encontro, aprovaram a deflagração do Estado de greve com a realização de assembleias periódicas, que irão avaliar a construção de uma greve geral.

Os dirigentes sindicais Ademar Sena, Célia Segadilha e Jorge Mendes conduziram os trabalhos da assembleia, que contou com a participação de um assessor jurídico do sindicato, oportunidade em que esclareceu dúvidas dos presentes sobre o movimento.

Durante o encontro os trabalhadores puderam se manifestar e debater os itens da resolução aprovada pela Fasubra. Sandra Gonçalves, Jorge Mendes, Mariano Azevedo, Graça Ferro, Graça Barros, dentre outros, fizeram pontuações pertinentes ao momento político, econômico e social que o país atravessa, as dificuldades enfrentadas, e os ataques aos direitos dos trabalhadores.

Informes

Durante a assembleia os trabalhadores foram informados pelo presidente do sindicato, Ademar Sena, que já foi solicitado o apoio da administração da universidade à causa dos trabalhadores, assunto que deverá ser levado ao Conselho Universitário (CONSUN e CONSEPE). O diretor João Batista Jansen informou que nesta quinta, dia 22, ocorrerá a primeira reunião da Comissão de Segurança da UFMA, para debater as ações iniciais de combate à violência na universidade.

Mobilização

A mobilização aprovada pelos trabalhadores ocorrerá a partir das 7h30 desta quinta‐feira (22), no portão central de entrada da UFMA. O ato é aberto à comunidade universitária e reivindica a devolução de verbas para a educação superior pública; jornada nacional de trabalho de 30 horas semanais sem redução de salários; contra a PEC 241 (congela por vinte anos os gastos com saúde e educação na União, estados e municípios), PLP 257 (a proibição de novas contratações (exceto substituição, geralmente feita de forma precarizada, via terceirização) e de reajuste salarial durante 24 meses; a inclusão de terceirizados no gasto com pessoal; a possibilidade de PDV (Programa de Demissão Voluntária) como forma de redução do quadro de servidores, etc); Reforma da Previdência com aumento de contribuição; Reforma Trabalhista com fim de direitos históricos como o 13º salário; cortes no Orçamento das Universidades, projetos que comprometem o acesso à Universidade, financiamento da Educação, e o Escola Sem Partido, que elimina disciplinas como sociologia e filosofia do ensino médio nas escolas públicas.

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