As fotografias, por si só, mostram o descaso com o meio ambiente. Assim definiu o ambientalista Miranda Neto, organizador da Expedição, que diuturnamente preocupado com a escassez das águas, apresentou em data show, fotos de toda a visitação em todos os lugares da região das nascentes clicadas pelo grupo, composto por voluntários e profissionais das mais diversas áreas relacionadas ao meio ambiente, além das coberturas jornalísticas que acompanharam a Expedição.
Com o intuito de resgatar o que ainda não acabou, mas que aos olhos dos seres vivos veem como o começo do fim, parte do grupo da Expedição em Defesa das Nascentes do Rio Balsas, seus Afluentes e Matas Ciliares reuniu-se na noite de terça-feira, 13/09, nas dependências da AABB, para apresentar respaldo da 2ª visita às nascentes, discutir problemas encontrados e planejar soluções ou encaminhar relatórios às autoridades também relacionadas ao meio ambiente, na tentativa de evitar um caos à natureza e ao homem do campo e das cidades que se beneficiam do rio.
A reprise da visitação aconteceu em meio a explanações de fotos que retratam uma situação de atenção emergencial nas cabeceiras do rio Balsas, onde queimadas se confundem com derrubadas e o solo arado para o plantio de capim para o gado em grandes áreas que já podem ser tomadas como futuros desertos, quando a fauna encontra pequenos oásis para fugir do intenso calor e sem poder se esconder do sua principal predador.
De olhos grudados no data show os demais integrantes do grupo ouviam atentamente as explicações de Miranda Neto, que agradeceu a todos que participaram desta 2ª Expedição e pessoas com vínculo de defesa do Meio Ambiente como o novo membro Jean Martins Feitosa, Analista de Sistemas, o qual mostrou imagens satélites da região do Parque de Preservação do Rio Balsas, entre os anos de 1996 e 2016. Também o professor universitário aposentado da UFMT, Josué, balsense que vive em Campo Grande/MT e passa férias em Balsas, que deu sua colaboração, falando sobre os problemas que poderemos ter com o descuido com as nascentes e com o despejo de esgotos no leito do rio, além do lixão a céu aberto. O professor Josué foi convidado a participar do grupo, que tem em sua pauta enviar relatório à Assembleia Legislativa do Maranhão, Secretaria do Meio Ambiente estadual e entidades que se estendem às bacias hidrográficas.