Suspeito de abusar sexualmente de duas enteadas de 13 e 11 anos de idade e uma filha de 11 anos, Antônio Luís Alves Carvalho, 49 anos, morador no bairro São João, Riachão/MA, foi ouvido pelo Delegado Regional em Balsas, Fagno Vieira.
No depoimento à polícia o suspeito negou a autoria dos abusos contra as 3 menores. No inquérito também foram ouvidas a filha do suspeito e uma enteada de 13 anos. Conforme depoimento das vítimas no inquérito policial, o suspeito vive há dois anos com a mãe das duas meninas, e que desde o início ele começou a abusar das crianças. A mãe saía para trabalhar e ele aproveitava para abusar das meninas na própria casa. Ele inventava de pegar lenha no mato e levava as meninas onde também abusava sexualmente delas. Ai ameaçava que se elas contassem alguma coisa ele faria mal para a mãe e para as meninas.
Segundo o delegado Fagno Vieira esse crime perdurou até por volta do dia 07 de julho quando a enteada de 11 anos, depois de muita insistência foi passar férias com os avós em Ribeiro Gonçalves/PI – pois o suspeito não permitia que as meninas saíssem de Riachão. Lá ela contou aos avós e familiares a história que ela e a irmã de 13 anos estavam passando por esta situação de abuso.
A família procurou o Conselho Tutelar daquela cidade e levaram o caso à Delegacia de Polícia Civil, que ouviu o depoimento da menor. Em seguida o delegado entrou em contato com a delegacia regional de Balsas, relatando a situação e que, segundo a vítima, a irmã de 13 anos continuava sofrendo abuso sexual.
“Determinamos que os policiais fossem até o local para fazer averiguação e lá encontraram as duas meninas, uma enteada e a filha que foram levadas ao hospital para fazer exames de conjunção carnal que constatou o abuso”. Ressaltou o delegado.
A filha dele mora com a mãe na mesma rua, mas sempre frequenta a casa dele. A filha e a enteada contaram como eram abusadas pelo suspeito.
“Como não era situação de flagrante, nós representamos ao judiciário, pedindo a prisão preventiva dele que foi deferido e na sexta-feira foi dado cumprimento a esse mandato de prisão preventiva, a partir daí o inquérito corre, o suspeito está preso e vamos concluir o inquérito em 10 dias”. Finalizou o delegado.