Inquérito foi concluído e já está nas mãos do Ministério Público que tem um prazo de 5 dias para concluir a instrução e oferecer a denúncia à Justiça

O inquérito policial contra Roberto Elísio Coutinho já está sendo analisado pela Promotoria do Idoso, representada pelo promotor José Augusto Cutrim Gomes para oferecer a denúncia, e dar início a ação penal na Justiça. O prazo para oferecimento é de cinco dias e o acusado pode pegar até 18 anos de prisão.

Segundo o promotor, inicialmente está sendo analisado o que está na instrução do inquérito, que são os crimes que deram vazão à prisão preventiva, mas podem haver implicações de mais crimes.

“Eu já posso citar três: tortura, agressão física e psicológica, e abuso financeiro, porque ele se apropriou do patrimônio dela. Isso também está previsto no estatuto do idoso. Estão já tem esses três crimes configurados, em uma primeira leitura, chegando perto dos 18 anos a pena máxima”, afirma o promotor.

O crime de tortura vai até 8 anos acrescido de 1/3 por ter sido feito contra a própria mãe e os outros dois, 4 anos cada um a pena máxima. “Isso em tese, porque durante a instrução a gente vai ver como vai aplicar, mas a gente parte dessa medida. É provável que na segunda-feira, 12/06, eu já dê entrada na denúncia”, pontua o promotor José Augusto Cutrim.

O caso de Elísio Coutinho veio a público depois que vídeos gravados pela própria companheira do agressor foram divulgados nas redes sociais e aplicativos de mensagem. Neles, Elísio agredia e torturava física e psicologicamente sua própria mãe, a professora aposentada Joseth Coutinho Martins de Freitas, de 84 anos de idade.

Prisão preventiva

Elísio Coutinho foi preso preventivamente no dia 26 de maio e continua na Unidade Prisional de Pedrinhas, em uma cela isolada, por possuir nível superior, com a sua integridade física garantida, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Depois de passar pelo Centro de Observação Criminológica e Triagem de São Luís (COCTS), no dia de sua prisão, para identificação oficial de praxe, Roberto Elísio Coutinho foi conduzido logo em seguida à Penitenciária Regional de São Luís (PRSLZ), antigo PSL III, onde permanece desde então.

A Seap informa ainda que, até a presente data, nenhum cadastro por parte de familiares foi feito junto à Supervisão de Assistência à Família (SAF) para autorização de visitas, senão da defesa do interno.

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