Em setembro, os preços da Indústria Geral variaram, em média, 0,47% em relação a agosto, acima do observado entre agosto e julho (-0,25%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPP acumula recuo (-0,46%) e, em 12 meses, uma variação de 0,52%. Entre as 24 atividades investigadas, 14 apresentara m variações positivas de preços, contra 11 no mês anterior. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede a evolução dos preços de produtos ‘na porta de fábrica’, sem impostos e fretes.

Em setembro/2016, em relação a agosto/2016, os preços de 14 das 24 atividades subiram, contra 11 do mês anterior. As quatro maiores variações foram nas seguintes atividades industriais: Indústrias extrativas (8,19%), metalurgia (-1,24%), farmacêutica (-1,07%) e alimentos (0,94%). Já as maiores influências vieram de Indústrias extrativas (0,24 p.p.), alimentos (0,20 p.p.), metalurgia (-0,09 p.p.) e outros produtos químicos (0,07 p.p.).

Em setembro/2016, o acumulado no ano atingiu -0,46%, contra -0,93% em agosto/2016. As atividades com as maiores variações neste indicador foram: outros produtos químicos (-12,47%), indústrias extrativas (12,16%), outros equipamentos de transporte (-10,22%) e fumo (-10,09%). Já os setores de maior influência foram: alimentos (1,60 p.p.), outros produtos químicos (-1,33 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,59 p.p.) e indústrias extrativas (0,34 p.p.).

O acumulado em 12 meses foi de 0,52%, contra 3,03% em agosto/2016. As quatro maiores variações de preços ocorreram em impressão (15,10%), outros produtos químicos (-12,95%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (12,56%) e alimentos (12,07%). Os setores de maior influência foram: alimentos (2,35 p.p.), outros produtos químicos (-1,41 p.p.), papel e celulose (-0,34 p.p.) e veículos automotores (0,32 p.p.).

Em setembro de 2016, as variações de preços frente a agosto entre as grandes categorias econômicas foram: 0,93% em bens de capital; 0,62% em bens intermediários; e 0,13% em bens de consumo, sendo que -0,15% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,22% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

A influência das grandes categorias sobre o resultado da indústria (0,47%) foi: bens de capital (0,08 p.p.); bens intermediários (0,35 p.p.) e bens de consumo (0,05 p.p.). No caso de bens de consumo, 0,06 p.p. vieram dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e -0,01 p.p. dos bens de consumo duráveis.

No acumulado no ano, as variações foram: -2,08% em bens de capital (com influência de -0,18 p.p.), -2,10% de bens intermediários (-1,19 p.p.) e 2,63% de bens de consumo (0,91 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado em 0,21 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e 0,70 p.p., pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

No acumulado em 12 meses, as variações foram: bens de capital, -2,09% (-0,18 p.p.); bens intermediários, -2,21% (-1,26 p.p.); e bens de consumo, 5,80% (1,96 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,26 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 1,71 p.p..

Fonte: Agência IN

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