O I Workshop de resultados da produção algodoeira do Maranhão, organizado pela AMAPA – Associação Maranhense dos Produtores de Algodão teve o mesmo êxito dos demais eventos realizados pela associação e contou com o apoio do IBA – Instituto Brasileiro de Algodão, Abrapa – Associação Brasileira dos Produtores de Algodão e SLC Agrícola, além dos patrocinadores I9Agro, Syngenta e UPL.

Durante todo o dia, os participantes, em torno de 200, puderam ouvir e interagir com os palestrantes convidados: Robério Batista – Agrônomo da Faz. Planeste; Rafael dos Anjos – Fazenda Palmeira; Ricardo Reis – Consultor Faz Pequena Holanda; Eleusio Curvelo Freire – Cotton Consultoria; Paulo Saran – Consultor especialista em pragas e Alexandre Cunha de Barcelos – Pesquisador Embrapa/GO, explanaram suas ideias e conhecimentos desde o histórico da produção do algodão e tecnologias usadas na região dos Gerais de Balsas, Serra do Penitente e região do Medonho até as perspectivas e tecnologias disponíveis para a cotonicultura no cerrado maranhense, manejo de pragas na cultura e qualidade do solo em sistemas diversificados e intensivos de produção de algodão no cerrado.

Há 08 anos morando em Balsas, Paulo Filho, ex-gerente da Fazenda Parnaíba (SLC), hoje é representante da Bayer, disse que é excelente a ideia do coordenador da AMAPA, Wellington Nascimento, deste workshop, “porque o algodão demonstrou novamente que é uma cultura que gera um bom resultado para o produtor. Aqui dentro tem um agricultor que vai plantar 3.000 ha este ano, pela primeira vez.”.

Estudante do curso de Agronegócios da Unibalsas, Poliana da Silva disse que o I Workshop “teve uma grande importância para eles, alunos, a partir das discussões e conhecimentos sobre o manejo correto e os resultados, porque é algo que nos incentiva a investir na cultura de forma positiva.”.

Alexandre Cunha, Engº Agrônomo e pesquisador da Embrapa/Algodão, finalizou o I Workshop da AMAPA que durou todo o dia, reforçou os cuidados essenciais, tanto com a terra como com a própria cultura do algodão. Alexandre disse que percebe uma evolução na produção de algodão, no Maranhão, “mesmo que devagar mas está se mantendo. É uma evolução sem queda acentuada de produtividade”. Alexandre disse ainda que: “O mais importante é o agricultor conseguir produzir com segurança e reduzindo o custo e obter lucro para subsidiar as culturas que venham a seguir. acha que é um desafio do agricultor que trabalha com algodão.”.

Na avaliação do coordenador da AMAPA (na foto de camiseta preta), nestes 04 anos de existência da entidade viu constante evolução, tanto que para próxima safra já conta com 40% no aumento de unidade produtiva e 27% de crescimento de área. Para ele, há uma previsão para depois das próximas 05 safras dobrar o número de produtores e de área, “tornando o Maranhão no terceiro maior produtor a nível de Brasil”. Ao falar do evento, Wellington comemorou, dizendo que “houve um aparato de informações disponibilizadas para todo o público que através destas palestras eles poderão usufruir para aumentar seu conhecimento e principalmente os produtores que estão namorando a ideia de começar a pensar algodão, sentindo-se protegido com a participação da AMAPA ajudando no que for necessário”.

Sobre o tema do workshop, ele conclui. “Esses resultados vão agregar o setor agro na nossa região. Agregar economicamente por estar ofertando à comunidade mais emprego, mais renda e aos produtores um portfólio maior, além de soja, milho, das culturas que são carro chefe na região”.

 

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