Além da escolha do presidente, os desembargadores escolheram ainda o vice-presidente do tribunal. Estavam na disputa José Bernardo Rodrigues e Lourival Serejo. Acabou sendo escolhido Serejo com 18 votos contra 8 de seu concorrente.
Para corregedor foi eleito por 23 votos o desembargador Marcelo Carvalho. Ele disputou com a magistrada Maria das Graças que recebeu dois votos.
Após eleito, José Joaquim falou a respeito da disputa afirmando ter sido difícil devido as notícias que foram veiculadas. Ele disse ainda que não usará o cargo de presidente para perseguir sua adversária ou os demais desembargadores que votaram com Nelma Sarney.
O presidente eleito falou ainda que espera contar com a harmonia entre os poderes nos próximos dois anos de missão de comandar o TJ.
“Espero contar a ajuda do governador Flávio Dino e do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho”, disse.
Disputa – Pela tradição que vinha sendo cumprida, os desembargadores aclamavam para presidente do TJ o membro mais antigo. Foi assim nas últimas eleições. Por esse acordo de cavalheiros, a vez de presidir o tribunal era da desembargadora Nelma Sarney.
O acordo foi quebrado por José Joaquim, que estava na vez para ser corregedor-geral de Justiça, mas decidiu entrar na disputa pela presidência. Nos bastidores dessa disputa foi citado a influência do Palácio dos Leões para que o desembargador decidisse quebrar a tradição.